quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O doce riso do apego




Rir e’ bom, rir junto com alguem e’ perfeito.

Certa vez ouvi que para viver melhor no exterior voce tem que se apegar a alguem. Isso, apesar de verdade, pode parecer estranho para muitos de voces, ja’ que o que escutamos aos quarto quantos (Principalmente no canto do budismo) e’ extamente o contrario; treinar o desapego.
No meu caso resolvi tentar e segui os conselhos desse alguem. Posso adiantar que poder rir todos os dias com alguem, e' o melhor remedio que existe.



A primeira que chegou em meu coracao foi a Na, minha Galeguinha. Costumam tambem chama-la de Natalia, mas pra mim ela e’ so’ a galega made in Paraiba.
E’ do tipo do doce, muito doce. Natural, sem conservantes. E’ pura e sem maldade. E’ branquinha mas cheia de cor. Tem um gosto de fruta fresca mas forte; meu moranguinho do nordeste. Mas para nao ser tao brega, ela pode ser uma jabuticaba, pequenina, com sabor de quero mais.
Tenho vontade de abracar e de cuidar pra sempre. Sei que ela e’ mais adulta do que posso pensar e que nao precisa tanto dos meus cuidados. Mesmo assim, faco questao de me deixar a disposicao. Ela sabe que quando precisar nao precisa falar. A mim me basta apenas um olhar.
A Carol foi a segunda a entrar aqui. Ela chegou no meu coracao sem bater na porta. Entrou, sentou, pediu um suco de laranja e comecou a conversar. Percebi como temos coisas em comum, nao consigo ao menos contar.
Sua impaciencia descompassada; a vontade de ser feliz a todo custo; o impulso de viver a vida, esticando a beira de tudo. Ela tem um espirito de vida incrivel. Na bagunca do seu quarto, percebo como sua mente e coracao querem se organizar.
A pequena Cazita e’ muito grande em seus sonhos e desejos, e sua altura e’ o suficiente para que ela possa alcanca-los.

As minhas pequenas meninas sao lindas.
As minhas pequenas meninas sao minhas.

Sao meu sol num dia nublado, meu alivio no meio de uma sensacao ruim.
As vezes num dia de azar, percebo que sorte mesmo e’ ter alguem do seu lado para o que der e vier. Elas estao sempre la, sempre aqui.

Obrigada por existirem pra mim. Obrigada por tudo que vivemos e por tudo que iremos viver.
Meu riso e’ mais doce quando estou com voces.

Um comentário:

Marina Zimmaro disse...

Mas eu também sou, né????

hunf....

rs...