terça-feira, 25 de maio de 2010

To bless

ontem uma GRANDE amiga minha, uma das melhores, veio aqui em casa.
Contou da sua felicidade, do seu amor, do seu sonho que se realizará em pouco tempo.
Me mostrou os pequenos e delicados detalhes. detalhes que fazem parte da personalidade mais delicada, dedicada, perfeitinha que conheço. tudo tão lindo, tão dela.

Ela vai se casar. enfim, como sempre quis:
de branco, com daminhas, valsa, lembrancinhas - LINDAS, convites... cada detalhe é tão Marina, tão leve, tão delicado, pensado. tudo é como um dia ela imaginou. e é, realmente, um sonho, desses que parecem mentira de tão especiais.

mas parte desse sonho também é meu.
meu porque ontem a Marina me enganou direitnho. fez a surpresa mais linda que eu já tive em toda a minha vida. e eu adoro surpresas, principalmente das que são realmente inesperadas e nos deixam totalmente sem ação. foi da maneira mais linda que ela me convidou pra ser madrinha dessa união que tanto admiro.

durante todos os anos que eu a conheço, sempre só desejei uma coisa: ver a felicidade que vi ontem naqueles olhos que brilhavam e sorriam pra mim, sem precisar falar nada. é tão claro que ela vive a fase mais linda, mais feliz, mais inesquecível da vida dela. não precisa de mais nada. só olhar pra ela e entender tudo. entender que ela, além de encontrar seu alguém também se encontrou.

só sei que eu fiquei nervosa, fiquei emocionada, fiquei feliz. muito feliz. e pra variar eu chorei. tá, tá, eu sei que isso não é novidade porque eu sempre choro. já sei. mas esse foi um choro especial e ela sabe bem o porque. e vocês, se já tiverem sido a madrinha de uma grande amiga, também me entenderão.

AMAR.rina

Esses dias eu estava reparando, pensando, como eu queria ser um pouco Marina.
Um pouco linda, como a Marina.
Um pouco compreensível, como a Marina.
Um pouco sonhadora, como a Marina.
Um pouco certinha, como a Marina.
Um pouco romântica, como a Marina.
Um pouco cuidadosa, como a Marina.
Um pouco delicada, com a Marina.
Um pouco maleável, como a Marina.
Um pouco inteligente, como a Marina.
Um pouco racional e emocional, ao mesmo tempo, como a Marina.

As vezes queria ser Marina. só porque ela é a pessoa mais linda que eu conheço. sei que é clichê, mas se tem alguém que exemplifique a expressão "linda por dentro e por fora", esse alguém é ela.

sei que todas as suas ações transbordam amor e, principalmente, carinho. e que já não sei mais viver sem esse carinho. me espelho. me orgulho por fazer parte da vida dela. por tê-la do meu lado. por poder pegar o rádio a qualquer momento e escutar aquela voz de criança, doce, falando: "oi, Pretáááá" assim, com acento agudo no 'a'. Aliás, foi ela que me ensinou a pontuar a frase assim, com vírgula depois do 'oi'. Aliás de novo, pensando bem, não é tão simples falar com ela não. ela quase nunca me atende no momento que eu ligo, isso é fato, mas também é o que menos importa. a gente pode ficar um ano sem se falar, sem se ver. só não posso ficar nem um minuto sem senti-la. e isso nunca aconteceu. ainda bem!

Marina e eu temos um pacto. mas a gente nunca prometeu nada, nem juramos, nem combinamos absolutamente nada - nunca. mas vivemos muitas fases. fases que ficamos distantes. que brigamos. que discutimos. que discordamos. fases em que não nos falamos. mas em todas essas fases, TODAS mesmo, nunca deixamos de nos amar - mesmo que isso tenha ficado em segredo, que não tenha sido falado, escancarado. isso é o que eu chamo de amor verdadeiro. o que não prende, o que não força, o que discorda, o que briga, o que faz as pazes, o que fica longe e depois perto, mas principalmente o que aceita as diferenças... eu amo a diferença que temos, mas amo mais as semelhanças. e é, principalmente, pensando nelas que a cada dia escrevemos nossa história, nossa amizade. nosso pacto, na verdade, é só um olhar - marejado, cheio de lágrimas felizes, de emoção.

então, está escrita mais uma parte da nossa história... e é apenas o começo.


*
Má, obrigada.
eu te amo.
e estou feliz pela sua e pela nossa felicidade.


p.s. vou precisar usar uma make toda a prova d'água, porque imaginem que eu vou chorar POUCO nesse casamento, né? e madrinha com rímel borrado não pódchy!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Memória de Família


Casamento de Titia, Madrinha. Minha Mainha. Vestido branco, arranjo de flores na cabeça. Sem véu, nem grinalda. Painho colocando as alianças, com seu mustashe que reluz na cópia em negativo. um must.

Vôvo e Tio Ari estavam felizes. Fizeram uma apresentação de slides com vários dizeres. Um deles eu resgatei. Olha ele aí, letra deles mesmo. Há 30 e poucos anos, no túnel do tempo.


Vôvo e Joana Paula - no carrinho (não sei se dá pra ver). Quanto amor e quanta saudade.


Roseira de vovó, nas mãos de Joana Paula ou Antonio Roberto - primos-irmãos queridos e muito amados. E ao lado Lua de Mel de Mainha e Painho (traduzindo: Madrinha e Padrinho) em algum lugar muito bonito e florido. Não parece a mesma foto?



Primeiro carro de Mamãe. Um fusquinha azul, em meados dos anos 70. Intervenção urbana e vintage. E Neni, em meados de 2010 - porque ela também é da Família. Acá a semelhança linda que Deus nos Deus.

Fim, por hoje..



*Foto cologem na revelação. Slides e Negativos. By me. Lê; Lêle; Ledinha; Nega; Preta.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sandro

Há duas semanas assisti o documentário “Ônibus 174”.
Se você não assistiu, recomendo fortemente. Esse texto fará mais sentido se você tiver visto as mesmas coisas que eu.




Resumo

Pra quem não sabe o ônibus 174 foi sequestrado em 12 de Junho de 2000, no Rio de Janeiro. Sandro Barbosa do Nascimento, o “bandido”, ficou cerca de 5 horas dentro do ônibus ameaçando reféns e exigindo mil reais e uma granada. Tudo foi filmado e transmitido ao vivo pela TV. No final: duas trágicas mortes. Geísa, umas das reféns morreu vítima de uma falha dos policiais que erraram a mira do tiro. Sandro sobreviveu mas foi asfixiado e morto pelos policiais a caminho da delegacia.


Sandro, o bandido

Analfabeto. Carioca. Brasileiro. Morador de favela. Pai desconhecido. Quando criança assistiu o assassinato da mãe que foi esfaqueada GRÁVIDA. Foi morar com a Tia, sabe lá em que condições; sabe lá com que boa vontade da parte dela. Fugiu. Virou morador de Rua. Foi um dos meninos da Candelária - presenciou a chacina. Foi preso várias vezes na Febem (mesmo assim continuou sem saber ler e escrever). Viciado em drogas – cola, crack, cocaína. Roubava para manter o vício. Depois de atingir a maior idade foi preso mais algumas vezes. Sobreviveu, até então.


Vítima da própria história

No documentário, que hora mostra cenas do dia, hora depoimentos (das vítimas,psicólogos, policiais e familiares), é enfatizada a história do bandido.
Quero deixar claro que a minha intenção não é defender bandidos, nem dizer que Sandro era bonzinho. Mas eu o entendo, como pessoa. E não, NÃO entendo o que ele fez naquele dia, nem pra que – acho que isso não tem explicação. Mas compreendo seu sofrimento e a vontade de se tornar – pelo menos um dia – o personagem princiapal de alguma história. E ele conseguiu. Virou até protagonista de filme.

Tenho que confessar que passei mal e chorei o final de semana todo pensando em quantos Sandros eu encontro pela rua TODOS OS DIAS. Em quantos Sandros me pedem dinheiro na farol e quantos deles estão fadados a um triste fim.

Porque? Porque a vida tem que ser assim? Tão injusta, tão fria e tão cruel para algumas pessoas. Que coisa mais sangrenta a desigualdade social. Isso me revolta. Eu não queria que todo mundo fosse rico, não. Eu queria que todos tivessem, só, oportunidades. Eu queria que todos tivessem, só, o mínimo de uma estrutura familiar e psicológica. Eu queria que todos fossem, só, felizes – ou pelo menos tivessem, só, momentos felizes.

E aí eu escuto que certas coisas não tem como mudar. Será? Mesmo? Destino? Carma?

Se for... Mas que carma e destino filho da puta (sorry!). Nascer sem pai, ver mãe ser assassinada, não ter estrutura alguma, ser viciado, morador de rua, virar bandido e morrer assassinado por policiais depois de viver SÓ coisas ruins.

Que vida foi essa? Será que foi uma vida?

Eu só posso registrar aqui a minha tristeza e a minha incapacidade de fazer algo eficaz perto desse problema gigantesco que já está enraizado como algo normal na sociedade. Me sinto pequena, sem forças, sem ideias. Incapaz mesmo, essa é a palavra.

E aí, o que a gente faz? Se conforma? Diz que cada um tem uma história e... pronto?
Acaba assim, sem um fim. Tendo tantos outros Sandros em cada esquina que eu cruzo.

P.S. Vale dizer que Sandro NÃO QUIS matar ninguém. Nunca matou. Dentro do ônibus, por vários momentos, ele FINGIU agressões, atirou no chão e não nas reféns. Ou seja, não era da índole dele matar.


P.S.1. No seu enterro tinham apenas duas pessoas. Uma delas o coveiro.

domingo, 9 de maio de 2010

Positivo e Ativo

Outro dia estava conversando com uma pessoa. E eu com esse meu jeitão [digamos assim...] todo despojado falando tudo sem barreiras, como sempre. Conversa vai, conversa vem. Entramos no âmbito profissional. Então perguntei:

-Você trabalha?

- Não.

- Ah... (?)

- Sou aposentado (a)

Em um segundo – num piscar de olhos - minha cabeça deu um looping. [Como a mente funciona rápido, né? Impressionante.] Meu lado racional computou: pessoa nova + aparência ok + sem deficiência + atividade social em dia = aposentado (a)???

Então continuei e perguntei sobre o motivo da aposentadoria. Não sei porque mas nessas horas nunca imagino a verdadeira resposta. Sempre me surpreendo. Fiquei esperando ansiosa, pensando ouvir o que estava em minha mente, mas o que ouvi foi: “Sou HIV positivo”. Silêncio. Pausa. Respiração. Respondi com um quase inaudível “ah” e depois mudei de assunto.
Por alguns segundos eu, que tenho resposta pra tudo, fiquei sem palavras - apenas contemplando aquela cena. Por sinal, que cena linda que pude viver. O assunto continuou. Mas a partir daquele momento eu não ouvi mais nada. Fiquei reparando nele (a). Olhando de longe. Uma pessoa positiva [no melhor sentido da palavra], ativa, super pra cima, de bem com a vida. Admirei. Muito.
Pensei em quantas vezes por mês eu reclamo da minha vida, da minha condição, das contas pra pagar e todas as coisas futeis que me “atrapalham”. Pensei na preguiça que temos em viver. No desânimo. No dia-a-dia cruel, que de cruel não tem NADA. Na mania de achar que viver é trabalhar e pagar contas.

E o que acontece no intervalo das contas? Será que não conta? Porque é tão difícil perceber que cada minuto simplesmente não volta mais?

Caiu a ficha, saca?

Uma pessoa normal. Como eu. Como você. Mas que, mais do que isso, não se deixou abater. Cara, eu penso que se fosse eu... Ah, sei lá... Difícil enfrentar uma situação dessa de maneira tão viva. Só sei que encontrei um um exemplo de vida e não foi na novela das oito. Não foi na Luciana. Isso não é mais uma estória do Manoel Carlos.

É a vida. Que pulsa, que corre nas esquinas. Que passa do seu lado e você não vê.

Prefere ver a novela, né?
A ideia de que quem faz a vida ficar feliz e ATIVA depende de NÓS não estampa só uma página de um livro de auto-ajuda. É realidade. Ta aí pra quem quiser – e puder – ver. E essa é a cruel realidade: não querer levar a vida de maneira leve, porque se imagina que viver seja pesado e difícil.
Eu não sei dizer porque é tão mais fácil reclamar do que bendizer. Nem porque é tão mais simples achar que tudo vai mal, quando na verdade não é bem assim.

Só sei que de hoje em diante eu vou tentar.

Afinal:

“Ser alegre é melhor do que ser triste. Alegria é a melhor coisa que existe"

Uma bossa nova pra ilustrar minha novelinha da vida real!

Don’t give up.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

ih!

deu xabú no blogger.

tudo desconfigurado por aqui.
vamos esperar. ver se resolve sozinho.

té +

quarta-feira, 5 de maio de 2010

CORINTHIANS: A visão de uma mulher

ódio ou amor - sem meio termo.

deixa eu falar:

tava pensando, como é feio esse negócio de vocês - o povo - ser anti-timão. feio porque o corinthians devia ser um time como qualquer outro. um time que perde e ganha e que tem seu fanatismo por parte da torcida e só. foi-se a epoca em que a rivalidade ficava restrita apenas a corinthians e palmeiras. agora me parece que todos os times são contra o corinthians - mas não necessáriamente a favor do verdão. qualquer um que o time do Ronaldão enfrente, é considerado digno de vitória - tenha jogado bem ou NÃO.

e aí, eu fico a matutar: pq tanto ódio? pq ser contra um time que está na dele? que faz apenas seu papel - bem ou não. aliás, ultimamente, nem tem feito aquele futebol arte como o Santos e, MESMO ASSSIM, ainda desperta a ira. não tô falando por ser o corinthians, podia ser qualquer outro time. só gostaria de entender esse prazer em ver um time específico perder. aliás, não seria muito mais fácil odiar - ou simplesmente não gostar - de um time que está bem no campeonato, que é marrento, ou que eliminou o seu time?

porque tanto rancor do corinthias? o que ele fez de ruim no passado? de que forma ele atingiu vocês? quantas vezes ele ganhou do seu time? será que ele é tão bom assim para que todos tenham medo, ou sei-lá-o-que, e o odeiem de forma compulsiva?

acho que freud explicaria como inveja, ou como admiração. sei lá. talvez eu veja isso, até, como algo positivo. imaginem, milhares de pessoas param o que estão fazendo pra olhar pro corinthias e enfim, desejar que ele perca ou ganhe - tanto faz. mas, quando tem jogo e o Corinthians tá ali, pronto pra mostrar seu futebol, é nele que TODOS prestam atenção.

mas caramba, quantos jogos podem ter num mesmo dia? 1, 2, 3... 4? e ainda sim o corinthians é o mais importante de todos? que honra, né? que orgulho! Obrigada pelo minutinho de atenção, galera! Como diz aquela velha frase: falem bem ou mal, mas falem de mim - CORINTHIANS.

mas tirem o ódio e a inveja do coração, tá?
fikadika! ;)

Amigas e os homens

Mulheres. Amigas. Todas iguais – ou quase - quando o assunto é homem.
No fundo todas querem um. Um com quem elas se ajeitem, se encaixem, se arrumem. Pra vida toda, ou por alguns bons momentos.


Amiga tipo 1 – a dependente
Não ver a hora de ficar solteira. Diz que está precisando se encontrar. Mas quando fica, em menos de um semana – no mínimo – já está com um peguete firme. No máximo em um mês está namorando novamente.

Amiga 2 – a carente disfarçada
Jura que ama ser solteira. Mas sempre está super carente. Fica com uns caras nada a ver e depois se arrepende. No fundo só quer encontrar alguém legal. Mas como só arranja louco, finge que quer ser solteira pro resto da vida e mente pra ela mesmo.

Amiga 3 – ursinha pimponha
Quando namora some. Hiberna com o namorado o final de semana inteiro. Só comendo pão recheado e trufas de cereja. Quando termina lembra das amigas e reclama quando elas somem – um pouquinho – por causa do namorado.

Amiga 4 – margarina doriana
Totalmente tradicional e conservadora. Ama namorar. Acha feio mulher tomar cerveja. Não peida na frente do namorado nem sob tortura. É romântica e sonhadora. Vive num verdadeiro comercial de margarina. Falta só o suco de laranja natural no café da manhã. É sensível.

Amiga 5 – a cold case
Nunca namorou, mas não ve a hora de namorar. É indecisa, sempre demora a se intregar por inteira. Paixão então, nem se fala - Leva longos meses para que este sentimento domine seu corpo, mente e coração... no entando se demora muito até que o amor floresça, o cara já caiu fora, achando que ela não gostava dele – e então, ela sofre!

Amiga 6 – auto ajuda
Adora jogos amorosos. Vive fazendo charminho. Acha que os livros de auto ajuda realmente ajudam e se encaixam perfeitamente
em seus relacionamentos. ‘Casais inteligentes enriquecem juntos’ é a sua biblia, livro de cabeceira.

Amiga 7 – a insegura
Extremamente insegura, acha que a qualquer momento o relacionamento pode acabar. Fica analisando as atitudes dele e comparando a todo momento para ter certeza de que realmente é amada.

Amiga 8 – a pura
Nunca transa num primeiro encontro, nem no décimo quinto. Acha que o sexo estraga o relacionamento.

Amiga 9 – a ciumenta
O ciumes é um sentimento comum no seu dia-a-dia. Controladora, qualquer simples atitude se torna em um grande problema: telefonemas, scraps, cheiro estranho na camisa, banco do carro dele em uma posição diferente da que ela deixou. Fantasia traições a todo momento.

Amiga 10 – a mãe
Quer casar só pra ter filhos logo, nos moldes que a sociedade prega.