quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

É o fim

É certo de que todo ano eu faço um texto quando o fim se aproxima. E nesse texto eu agradeço todas as coisas boas que me aconteceram e reclamo do que não aconteceu, ou do que aconteceu de errado. E prometo, e deixo registrado, e me obrigo a cumprir promessas e fazer simpatias. Sempre é assim. Igualzin, igualzin.
Não que esse ano eu vá fazer algo muito diferente. Deixo claro que gosto de seguir certas tradições. O Natal é uma delas. Aliás, o mês de dezembro todo é recheado de tradições para mim. Esqueci de dizer que eu amo, amo, amo essa época do ano. Apesar de detestar o calor, é tão bom saber que o calor do natal está logo aí. Aqui. Ai, chegou já, né? 23 de dezembro já é natal. Pronto.
Para não sair do tom, queria agradecer a todas as pessoas que fizeram parte de mim neste ano tão especial. Sim, porque vocês fazem parte de mim. Me fazem ser o que sou. Porque em mim tem um pedacinho de cada pessoa de conheço.
Queria agradecer a Deus pela delicadeza de ter colocado pessoas tão essenciais em meu caminho. A única coisa que peço neste instante é mais consciência e força para mudar o que incomoda, vencer o que for preciso e não parar.
Que os outros anos sejam tão inesquecíveis , animados, inusitados, apaixonados como este. Mas que não passem tão apressado assim.


Fim.

Estrelinha cadente

Porque ela emana a paz, que só ela tem
E a calma, que as vezes é raiva, que as vezes é braveza, que as vezes é... a paz
Ela por tantas vezes foi a minha paz
Eu, por tantas outras, fui a paz dela
Nós duas, juntas, vezes separadas, encontramos a nossa paz (Paz.ciência)
Em meio a um vendaval
Em meio a um temporal de verão
Em meio a imensidão
Robertá é um turbilhão de emoções, sensações, confusões
Roberta é, foi, a minha descoberta para as coisas mais simples da vida – que por um momento estvam meio perdidas, fora de foco
Descobri com ela que é, SIM, difícil sorrir pela amanhã mas não impossível. O sorriso sempre existe, mesmo que por dentro
E é nessa complexidade que me aprofundei neste ser, de luz – pois pra mim, assim ela é.
Superficial é mesmo o que a palavra diz: su-per-fi-ci-al – uma coisa tão pequena, tão pequenininha
O que mora nas profundezas de cada um é tão mais especial...
...selestial!
Entre tantas idas e vindas, tantas outras vidas, entre constelações escondidas
Te achei, Roberta.
Não gostaria de te perder. Nem por um instante.
Sei que seu futuro é incerto
Mas certo de muitas cores e flores
De amores
De sabores
De desventuras e aventuras
E é, como você costuma dizer, de acordo com universo
Que ele conspire por você, para você
Afinal, ele é seu
Morda, abrace, agarre
Com suas garras de mulher forte, firme, indecisa mas decidida
Seja, como sempre, linda – com todos os defeitos, que te fazem assim: única, ímpar, Roberta Saba
A mulher que tem defeitos como todas as outras, mas que mesmo assim consegue ser perfeita dentro da sua imperfeição (certo?)
O universo... o mundo... Todas as constelações, de todos os planetas...

Tudo, tudo, tudo... é seu.
Estou aqui vibrando por ti, sempre

Seja intensamente feliz, solta, livre – como você gosta!
Sucesso, Ro.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

era uma vez




"Eu queria ser uma artista de televisão. E uma artista de televisão é uma istrela" (sic)

Era uma vez um diário e uma criança com uma mente muito fértil, desde cedo. Fato.
Essa criança era eu. O diário meu. O ano 93. A idade, 7 anos.


Sem querer encontrei essa relíquia esses dias. Vieram a tona novamente tantas emoções, lembranças, alegrias, tristezas, angustias, misturadas com uma sensação de infinito. Porque muitas coisas podem passar, mas outras nunca irão mudar. O que não muda nunca é o que mora no meu coração desde muito antes destas escritas, antes dos meus 7 anos, antes de 93, coisas que eu aprendi na barriga da minha mãe. Ouvindo as histórias da Cigarra Cantora, da Formiga trabalhadeira, Dos insetos na neve. Coisas que ouvi e senti, dentro daquela barrigona. Só eu sei, só eu sinto. Essas coisas continuarão em mim, pra sempre. Mesmo quando eu não puder estar mais aqui pra escrever mais palavras como esta.


Minha infância se resume a muito amor.
E é isso que eu levo sempre dentro de mim.

Love is all we need.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Então um belo dia você acorda e o sol brilha reluzente do outro lado da janela, quando em questão de minutos, São Pedro manda parar com a palhaçada e descarrega mais ou menos uns 500 bilhões de metros cúbicos de chuva ácida em cima da sua cabeça.

Tipo assim, pra que? Porque? Qual o motivo de tanta raiva? Jézuix.

Eu fico me perguntando – sempre quando esses fenômenos da natureza acontecem – como as coisas podem mudar completamente, assim de uma hora pra outra, e você nem se dar conta. Tome nota que isso nem é uma metáfora.

E, quando falo sobre esses tais fenômenos, estou incluindo os corpóreos também. Porque, veja bem, outro dia estava eu conversando com a minha amiga toda linda e bela – ela e eu, claro - quando repentinamente nasceu um herpes (um herpes?) na boca da guria. Claro que nem percebi o momento do nascimento, mas foi só eu me distrair por uns segundos que... puft! Incrível, e meio nojento, confesso. Agora pra sarar demorou, viu? Só um detalhe.
Coisas que acontecem em plena luz do dia e a gente não vê! Que absurdo. Olha que em alguns casos nem é necessária a ajuda de São Pedro, hein?!

Gente, mistério. Pára tudo.

Dá pra entender?

Encucada.

Em pensar que esse texto nasceu só porque estou aqui, no escritório, ilhada em meio ao caos suburbano dessa cidade metropolitana coberta por arranha-céus rasgando suas ruas oblíquas de quadrados tortos ...


Esse texto não faz muito sentindo, eu sei.
Mas foi só pra descontrair e matar alguns minutos desse tédio que me consome.

Beijosnãomeligameucelularnãosabenadar.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Quero sentir

Tenho sentido.

Sensação de verão
Nuvens de algodão, céu de brigadeiro, calorzinho, suco de melão
O Sol... amarelo, laranja, aliás... suco de laranja com mamão

Alguém me lembra que o inverno, ainda, aí está
Mas, o por do sol, tão bonito, limpo, vem me lembrar...
Desce, no céu de terça-feira, como uma promessa
E, por um instante, me pego a pensar nas tardes quentes de lá

Tenho sentido o cheiro daquela cidade
Só agora entendo, é só um estado de bem estar
Faz bem sentir, o gostinho da vida, o cheiro...
Sinto, também, o sabor doce da minha idade
Tão pequena, tão grande
Ai, que saudade

Sensação de imensidão
De paixão, de amor, de... algo que não tem explicação
Meu coração bate, descompassado
Apaixonado... amado... apressado...
Vezes, um pouco apertado
Acima de tudo, realizado

Sinto
Como em um sonho
...mas sem ser ilusão...
Imagens bucólicas, cores e tons do paraíso
Eu, você, na rádio nossa canção

Meu sonho é realidade
De verdade
É tudo que eu sempre quis
Vivo meus dias e noites de verão
...Em qualquer estação...
Cada dia mais feliz

Vinte e quantos?

Esses dias atrás completei mais uma volta em torno do sol.
A minha vigésima terceira, pra ser mais exata.

Ainda bem.
Parece pouco - se eu parar pra pensar - mas nesse tempo já deu pra compreender no que a vida consiste. Já sei, agora, dos seus sabores – do amargo ao mais doce.


E, que bom que pude passar mais um ano da minha vida repleta de coisas boas e acompanhada de pessoas especiais. Que bom que pude continuar aprendendo, errando, tentando acertar. Agradeço por mais esse ano de vida, por todas as situações, sensações, sentimentos!
Deus é, como eu costumo dizer, de um delicadeza grandiosa. Muitas vezes em minhas orações perco as palavras ao tentar traduzir todos os meus anseios e gratidão por ser exatamente esta pessoa que sou.

Eu quero continuar assim, sempre. Forte, segura, firme, chatinha, friorenta, alegre, divertida, palhaça, gordinha, decidida, madura, bem resolvida, simpática, doce, estressadinha, ansiosa, apressada, afobada, desengonçada, desastrada, bonita, linda, maravilhosa, cheirosa, poderosa, chique, fina, elegante, amorosa, carinhosa, coraçãozão... e tudibão.

Com muitas qualidades, muitos defeitos. Consertando o que está errado, tentando mudar o que me incomoda, mas acima de tudo sendo exatamente assim, como sou.

Como dizem, é o meu jeito Leda de ser.

haha

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Inutilidade Pública, ou não

Nunca fui muito ligada a TV, sempre preferi pintar, bordar, desenhar ou simplesmente, entrar na internet. Mas, ultimamente não sei o que acontece. Me acomete uma vontade incontrolável de deitar no sofá e sapiar as centenas de canais na NEET. Sensação inigualável, completo.
Dizem, as más línguas – que me amam, que eu tenho o dom de gostar de programas especialmente ruins. É, tenho que confessar, gosto mesmo. Porém, não acho que eles são assim, tão ruins. Tá, alguns são. Mas depende do ponto de vista, né?
Por exemplo, era fã incondicional do ‘Casos de Família’ (Um programa supostamente muito ruim) mas quando a apresentadora Reginal Volpato saiu, eu parei de assistir. Ou seja, eu tenho um discernimento do que é ruim do que é péssimo. Eu assistia Márcia também, e adoro quando chego em casa e consigo assistir o ‘Geraldo Brasil’ – mas, entendam é tudo sobre um prisma diferente. A visão de uma pessoa que vê as coisas por cima do muro. Sacam? Agora, falando de programas que não são ruins, no SBT, a noite – na hora do Jornal Nacional mais ou menos – ando me deliciando com os programas novos. É sério, um melhor que o outro. E eu não estou brincando não. Muito bem produzidos (Um, por sinal, pela minha amiga Tá) e editados. Confesso que o noticiário mais famoso do Brasil tem ficado pra depois. Em meio a tantos programas, assisto ao ‘Você se lembra?’ – do qual eu não concordo muito. Aliás, não concordo com nenhum programa que dá premio em dinheiro pra artista – Ora, pelo simples fato de que é redundância. Quem acha que o Ratinho precisa de 30 mil reais levanta a mão. Ah, pelamordeus, doe esse dinheiro pro Teleton!! Mas eu sempre me pergunto se eles realmente pagam todo esse dinheiro pra uma pessoa que já está tão saturada do mesmo. Imaginem que absurdo, dar prêmio em dinheiro pro Roberto Justus. É tipo rasgar dinheiro, né?! Pelo menos chamem os artistas de quinta, aí sim vão estar ajudando, um pouco, a humanidade. Mas ainda sustento a minha idéia de doar pro ‘Teleton’ , ‘Criança Esperança’ ou whathever!
Continuando... ainda tem o ‘Agora só falta a esposa’ – o meu predileto; ’10 anos mais jovem’, bacaninha também; ‘Esquadrão da moda’, copia fiel do americano, mas que é ótimooo (adoro também); e, um de calouros que eu esqueci o nome – mas que enfim... passa de quarta, eu acho!
Na Neet, adoro os programas do People and Arts, Discovery Home and Health – principalmente os feitos para as donas de casa americanas -, GNT, Multishow, os dos canais latinos, enfim, muitos...
Ah, claro que agora também virei noveleira – mas só das oito. Are baba, não perco um capítulo.


Os meus amigos têm zombado bastante de mim nesses últimos tempos - por causa dos meus novos hábitos e programas que venho assistindo. Mas fica aí a dica pra vocês experimentarem também.

Beijinhos.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Infidelidade na Marginal

Mais um conto para a sessão: Crônicas do dia-a-dia comum.
Essa faz parte das histórias da minha vida real, mas que nem eu mesma acredito.
Minha amigas costumam dizer: “Tudo acontece com você, Leda” É, concordo. Digo mais: tudo de ESTRANHO acontece comigo. Mas é engraçado.


Todo mundo sabe que paquerar no trânsito é absolutamente normal. Uma olhadinha pelo retrovisor, uma buzinadinha, um aceno e... para por aí. Ou não.
O que me aconteceu ontem foi totalmente atípico. Inerte a um trânsito de quilômetros percebi que o motorista da frente me paquerava. Achei engraçado, mas, em suma, nada demais. Fiquei com vergonha, dei uma risadinha e pronto. Achei que parava por ali, mas não. Ele não desistia, queria meu telefone de qualquer jeito. Claro que eu não ia dar. Pensei em fugir, mudar de caminho. Mas pra onde? Por onde? Mudar de faixa seria pior – emparelhar os carros poderia ser triplamente constrangedor. Estava realmente atada pela hora do rush. Ele tentou, então, uma investida através do vendedor de bala. Acreditem se quiser... VERGONHA. Mais uma vez falei que não daria meu telefone e propus, já que a insistência era tanta, para que ele me desse o dele – tudo isso através de gestos, cada um no seu carro. Foi então que, para minha surpresa, ele mostrou uma aliança DOURADA no dedo. Entendi que por tal fato eu não poderia ligar pra ele, óbvio! Mas quem disse que eu ligaria? Genteeeeee, ME POUPE, NÉ?!
Não que isso não seja “normal” nos dias de hoje (super hiper mega infelizmente). Mas infidelidade até no trânsito? A mulher dele acha que ele ta indo pra casa depois de um dia cansativo de trabalho e ele planejando traí-la, “caçando” mulher no carro ao lado, super disposto por sinal. E o que é pior, provocando e forçando situações... shame.
Achei o cúmulo do absurdo. Passei. Emputeci. Desculpa as palavras grosseiras, mas é verdade. Penso: Até onde vai a infidelidade masculina? Eu fico indignada com essas coisas. E sabe o que é pior? Ainda acham que é bonito fazer isso.
Comigo não. Co-mi-go NÃO. Não aceito, não cedo. Não quero ninguém que seja de outra pessoa. Não nasci para ser a outra e pretendo nunca desta água beber. Até porque não preciso disso – graças a Deus! Na verdade acho que nenhuma mulher precisa, mas para quem quiser, oportunidade não irá faltar.

Enfim, só um desabafo para dizer que eu prefiro anos de solidão a ser a segunda opção de alguém.

NÃO, NÃO E NÃO.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Faz de conta que tem sol lá fora

Tenho que confessar: amo os dias cinzas, chuvosos, cheio de nuvens carregadas. Assim, como já diz no meu perfil, amo mesmo – sem ter medo de ser feliz. Pra uns podem soar como dias feios e sem cor, pra mim são dias lindos e extremamente aconchegantes.
Dias tais como estes colocam meu ‘eu interior’ pra funcionar. Fico, então, matutando sobre a vida entre uma página e outra da Época. (Troquei a Veja pela Época. Fica aí a dica pra vocês experimentarem também).
E sabem, me peguei imaginando um gigante sol quente e reluzente, batendo na minha janela, esquentando meu travesseiro, com direito a aqueles pozinhos que ficam no feche de luz, e que a gente só vê nessas situações. Sabem quais são?

Nesse feche de luz viajei e me transportei pra um passado muito, muito distante.

As vezes a gente para pra pensar e quer voltar atrás, refazer a história, mudar o final. Mas na realidade, que final?! Se ainda nada se acabou. O que se foi foram coisas, pessoas, situações, que, oras, deveriam ir. E acredito muito que tudo vale a pena... Tem até a continuação que diz: “... quando a alma não é pequena”. E é assim que tem que ser. A minha alma, que é grande, sabe e sempre me diz “Leda, é isso aí!”.
Agora não me venha você ficar remoendo passado, ficar dizendo o que foi ou o que poderia ser. Foi e se foi. Eu gosto assim. Errar todo mundo erra e por mais que alguns, um dia, tenham dito que eu chego perto da perfeição... não, eu não concordo. Isso está muitíssimo longe de acontecer. Adoro ser essa humana que erra, mas que, acima de tudo, aprende com os tropeços que dá. Eu não costumo tropeçar na mesma pedra. Bom, pelo menos eu tento. Juro que tento desviar, mudar o caminho, a direção. E admito que as vezes é muito difícil, muito muito muito muito muito MUITO mesmo.
Bom, na verdade quero deixar registrado aqui – pra mim mesma, porque na verdade ninguém sabe ao certo do que eu estou falando – que não foram erros, foram escolhas. E eu as faria novamente, porque tudo foi tão deliciosamente vivido com aquela intensidade de que gosto e que tanto tenho gosto.
Vou te falar, não tenho medo do futuro. Muito pelo contrário, me anseio por ele. Porque eu, eu vou com tudo – e pra ganhar, acertar, segurar o troféu no final. Se por ventura não for assim, acontece, faz parte da vida e todas aquelas outras lamentações que seguem uma derrota, ou coisa do tipo. Tinha que ser assim? É, tinha. De qualquer maneira não deixo de ir, de tentar, de lutar. Sempre convido, aos que quiserem, embarcar na minha vida, ajudar a construir a minha história.

Tem uns que perdem o ritmo, ficam pra trás, desistem. So sorry, but bye bye, see you later on. Eu tenho que seguir.

Continue no faz de conta de que sempre faz sol lá fora.

E assim segue a vida.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Roselinda

Esse texto é pra falar de uma pessoa linda. O nome dela é Roseli. Para alguns, Lili. Para mim, simplesmente Li.

É só olhar para dentro daquele olhar castanho e acreditar que amanhã vai ser melhor que hoje. Sempre foi assim. Naqueles olhos aprendi a ter esperança. Disso nunca vou me esquecer.
Quando estou ao lado dela, tenho a impressão de que nada de ruim pode me atingir. Por isso acho que nunca gostaria de sair de lá - de dentro do seu quarto quentinho, aconchegante, com aquele toque de fé em Deus pendurado na parede.

Adoro os momentos de colo, das conversas em baixo da coberta, dos pés gelados se encontrando, das risadas, das brincadeiras e dos papos sérios, cabeça. Aliás, que saudades dos cafunés, conversas noturnas na cozinha, conselhos, cheirinhos.

Acho tão lindo o jeito dela ser. Aquele jeitinho carente, meio sensível. Que sente, chora, diz que ama, abraça e dá beijo. Aquele jeito mãezona. Eu amo quando faz comida só pra mim, quando diz que comeu lentilha e lembrou-se de mim, quando faz buchada e, sabendo que eu odeio, frita bife de frango. Eu amo e sempre amarei as noites de pizza, as brigas pra escolher o sabor, e ela roubando as minhas casquinhas. Ganho dia quando vejo a alegria dela ao me ver, quando ganho aquele abraço mais que apertado, mais que carinhoso, mais que amoroso.

Na verdade eu amo saber que ela me conhece, que me reconhece, que pensa em mim. Mesmo que seja num momento corriqueiro do dia-a-dia, comendo lentinha, vendo uma foto, escutando um música... vendo um carro preto na rua... ou simplesmente ao pensar... sem motivo.

Por um instante ou pela eternindade.

As vezes é péssimo estar longe, de corpo. Mas sei que nossas almas estão e estarão sempre unidas. Sei, bem no fundo, que nossos pensamentos sempre se cruzam durante o dia. Vezes madrugada. A gente se encontra nos sonhos, nos bonequinhos no Orkut, no bibelô da sala, nos papos de horas ao telefone. A gente se encontra num olhar, num simples sorriso, num simples pensar.

Eu levo a minha Li pra onde eu for. Vou andando, sentindo sempre o seu cheirinho... Porque ela é tão minha, que não quero dividir com ninguém. Sim, estou sendo egoísta e possessiva. Mas só porque essa mulher é um bem divino que Deus me deu. A quem dedico meu amor. Um amor de mãe. E eu só tenho duas donas para esse amor. Sempre será assim.

Não gosto de vê-la triste. Não gosto nem de pensar que algo está deixando-a para baixo. Eu não deixo. Luto pela minha Li. Faço o que preciso for. Sempre estarei ao lado daquela que também sempre estará ao meu - eu tenho certeza disso. Somos cúmplices, mais que amigas. Por isso, faço tudo pra ver aquele sorriso brilhando só pra mim.

Obrigada também por brilhar ao ver um sorriso meu. Obrigada por vibrar por mim, por colocar flores coloridas em meu caminho...


Li, eu te amo.
E seguro sua mão até o fim.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Grandiosidade

E o que a vida é?
Além de ser aquele rio, que sempre corre e nunca vai secar.
Vida, pra onde você me leva? Vai desaguar aonde, hein?


Tantos sabores no meu caminho, mas quantos dissabores também, desamores, decepções. Não fui acostumada a ter pouco, não sei ser pequena. Sempre fui grande em todos os sentidos. Nos gestos, nas mãos, no cabelo, no tamanho, na generosidade e coração. Quero beber do teu café pequeno, não. (Salve Zeca Baleiro).
Acabo esperando também grandes gestos, grandes mãos – não no tamanho, não para me prender, só pelas grandes ações que nelas podem caber, grandes mãos que ao invés de acorrentar saibam afagar uma alma dolorida - quero grandes palavras, grandes amigos, grande família, grandes sorrisos, grandes alegrias, grande astral, grandes corações batendo no compasso do meu.







Porque grande também, ainda, é a dor.
E é uma das poucas coisas que eu desejo diminuir em mim.

domingo, 10 de maio de 2009

O que fica

Já chorei por ter batido o joelho, ralado a perna, ter tirado nota baixa na prova. Por não ter passado naquela entrevista de emprego ou por ter deixado um. Chorei quando fui assaltada, quando vi alguém querido partir ou quando eu mesma decidi seguir em outra direção. E de alegria quando as lágrimas cairam por ter atingido um objetivo, por ver uma vida sendo renovada ou simplesmente por ter ficado feliz em demasia pelos meus amigos e família.
Também já tive os choros das dores. Dor de ouvido, de barriga, de cabeça, de cólica, de amor.
Essa semana, pela primeira vez na vida – talvez - me peguei chorando de saudade. Assim, simplesmente. Foi um choro puro, verdadeiro, forte – mas leve, muito doce e terno.

Como dói sentir saudade de alguém.

Fica sempre uma pergunta no ar. E o não saber é o que mais machuca. A não rotina de sempre, a não preocupação, a não confraternização juntos. Eu não sei mais se ele foi no médico, se está tomando o remédio todo dia, se está maneirando em todos os exageros. Será que continua com aquela mania de sair de casa sem tomar café da manhã? Será que ainda tem os milhares de travesseiro na cama? E o trabalho? E os amigos? E os domingos? E a vida toda? Será que ele continua comprando presentes quando fica contente? Será que está feliz?

Eu estou bem e feliz. Quero que saiba que tudo está no mesmo lugar. Até eu mesma. Todos os meus sentidos. Sentimentos meio confusos, claro. Meio difusos em mim. Porém, me encontro. Me sinto (quase) completa - mas talvez falte pouco para esta frase perder os parênteses. Talvez só mais um pouco de tempo.

Sempre ele. Santo tempo. Que passa devagar, mas tão depressa que me perco entre os dias da semana e do mês. Ele passa, é certo que sim. A saudade, não tão certamente assim. Mas é fato de que me acostumarei com ela. Um dia relembrar vai ser apenas gostoso e nostálgico. Eu vou rir e talvez chorar, mais uma vez, mas dessa vez de alegria por todas as coisas que senti.

Agora, todas as lembranças boas de um passado recente e feliz.
Que continuemos assim, sempre.

Um beijo.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Relembrar é viver

Em 2006 escrevi um "Parabéns pra você" dedicado a minha amiga Renata Négri, minha Neni.

Ficou bonito. Eu sempre gosto de ler. Lembro de coisas muito boas que vivemos juntas e me faz pensar que muitas emoções estão por vir. Fugere Urben!

19/08/2006

"Há mulheres e mulheres nesse mundo. Estão salpicadas por aí em seus mais diversos olhares, perspectivas e sentir dos sentidos. Costumo dizer que as mulheres do signo de fogo, principalmente as de leão tem um Q a mais. Tem um Q de quero mais, de quero ser, de tudo quero, e de querer sempre mais, acabam conseguindo.
Se realmente é verdade o fato de que as leoninas (nós) exalam um brilho sem igual, e eu não sei, afinal não conheço todas desse mundo. Mas as que eu conheço, e principalmente você Renata, tem mais do que um brilho emanado. Eu poderia até arriscar em dizer que não é exatamente brilho, é energia, energia boa, alegria de viver e de estar onde está. Nem os mais poetas dos poetas conseguiriam descrever uma leonina nata tal como é. Renata não tem definições pré-estipuladas, ela é a surpresa de cada dia que passa, de cada hora que chega com o prenuncio oculto atrás dos ponteiros do segundo.
O seu humor pode oscilar no passar dos dias - dias frios, outros quentes - mas a sua beleza nunca oscila.
Ela sempre está lá, marcando presença em todos os cantos por onde passa. Então, a essa hora já emana sua beleza, sua energia, e agora emana a alegria de completar mais um ano de vida. Seus passos deixam rastros que cravam em nós o que ela é.
E a vida dócil, é a mesma que é difícil às vezes. Mas você, mais do que ninguém sabe bem driblar todos os problemas que pintam pela frente. Não
Não sei de onde vem essa sua força interior, mas eu consigo enxergá-la as vezes, nos gestos, nos pensamentos, nos atos teus. Você é guerreira. É até mais que uma batalhadora, você é conquistadora de ideais, dos seus, e só seus ideais. Podem tirar de você muitas coisas, mas uma coisa ninguém tira: a sua alma. Aquela que de tão sincera, exala amor e ódio, em seu sentido mais intenso e paradoxal. Tod
Todos somos feitos de paradoxos inseparáveis, mas os paradoxos seus, ah, esses são de fazer chorar. Eu nunca vi saber ser tanta coisa ao mesmo tempo, e despertar coisas tão diversas em nós (seus amigos).
De qualquer maneira, seja em seus dias de amor ou ódio, eu te amo com a mesma intensidade de quem te amou pela primeira vez.
Eu não sei bem certo ainda o porque das minhas implicâncias e irritações com você, talvez seja porque de tão parecidas encontramos o nosso ponto de discordância de nós mesmas, assim como em um espelho, sabe? Isso com certeza é o tempero da nossa amizade, se você não está aqui, se meus finais de semana não tem você, nada tem graça, o colorido fica cinza, o sol fica frio, a chuva fica salgada.
Eu encontrei um exemplo vivo do que Freud me explicou nos livros.
Você, minha irmã de alma, de signo, meu espelho de vida, vizinha de aniversário, tão parecida na aparência, na teimosia, na alegria e nas mais diversas coisas, me ensina a cada dia o que nenhum livro poderia me ensinar em milhares de páginas. Um dia com você são mil anos de alegria contínua.
Hoje, te desejo tudo o que você desejar.
Eu sei que ainda é muito pouco, mas amanhã é mais.
Te amo muito."
"Espero que esteja bem
Feliz como eu fui feliz
O tempo é quem vai dizer
A vida quem quis assim
Não sou capaz de entender
Como saí de cena
Não dá pra mim
Eu vou voar
Melhor assim"
Passado.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O homem da casa


Ele chega de mancinho. Tá, talvez não tão de mancinho assim. Mas chega discreto, faceiro, com um sorriso meio Monaliza no rosto. Logo se deixa estar a vontade. Sua samba-canção, já é o uniforme típico dos finais de semana ociosos e deliciosamente aconchegantes.
Quando me vê sente uma coisa estranha no estômago – Não são borboletas, não. É fome mesmo, minha gente. O meu homem da casa sente prazer em saciar a fome com as minhas guloseimas. Sim, deve ser isso, pois não vejo outra explicação pra tanta fome na minha presença. “Mor, tô com fome”, escuto tanto essa frase aos finais de semana – principalmente aos domingos. Quando indagado sobre do que é a fome dele, escuto sempre que é de alguma coisa, qualquer coisa, gostosa que eu faça. Logo, não resisto e com o maior amor do mundo preparo algo na cozinha. Acontece que esses dias não estava muito inspirada, tudo que me restou foi fazer um lanchinho meia-boca que logo foi vaiado. Ele sabe que não resisto a um pedido, seja qual for. Me ganhar num olhar é tarefa fácil. Por isso prometi me superar no próximo sanduíche que eu fizesse. (Acho que consegui isso no domingo, né? hehe)
Esses homens são espertos demais. Tanto que o lá de casa até lavou louça, após umas consideráveis férias, só por causa de uma reclamação-zinha minha. Aliás, sei lá por que da tal queixa, mas às vezes a gente reclama só por reclamar, não é mesmo? Por sinal, especialidade dele (rs).
Minha mãe também ajuda, mima demais. Depois fica aquela coisa quase insuportável. Não fosse a paixão que nós lá de casa temos por ele, já teríamos cansado faz tempo. Ah, mas a gente não cansa, não. Até na hora de fazer compras é do Príncipe que a gente lembra. Tem que ser tudo do gosto dele. E se nós esquecemos de comprar a lâmpada da cozinha (queimada a séculos) já pensamos: “Ai, tomara que o Deivid não repare”. É porque a gente sabe que ele com aquele perfeccionismo todo e com a mania de reclamação, vai chiar. Também esperamos que ele entenda que a casa das suas duas mulheres tem a alma feminina. Apesar de independentes, eu e Mammys não somos muito chegadas a serviços elétricos ou whatever.
Até porque, quando eu me esforço pra deixar meu quarto ok, é ele quem faz bagunça, mas jura que não foi. Nas minhas bagunças eu me acho, mas duas bagunças em um mesmo lugar não cabem. O mais engraçado é quando ele reclama que não encontra as meias que ele gosta na MINHA gaveta. Detalhe que as meias são minhas juntamente com todo resto. Tem também aquela típica reclamação de que eu não assisto a filmes com ele, porque eu durmo ou desisto no meio. Não é pela companhia, talvez seja pelo filme, mas é incontrolável. Tem coisa melhor do que tirar um cochilo no meio da tarde assistindo a um filminho? Ele esperneia, mas fazer o que? Quando eu vejo, já foi. E tudo bem, porque ele pode tudo. Depois eu faço sanduíche de pão sírio e compro sorvete de flocos. Hum, que delícia.
Eu adoro essa coisa de que ninguém é perfeito, porque perceber os defeitos nos outros é magnífico. Quando você percebe que a outra pessoa é cheia de detalhes defeituosos e mesmo assim você a ama, o caminho está apontando para o amor verdadeiro.
Eu amo os defeitos do meu homem, amo mais ainda quando ele tenta supera-los. Não por mim, mas por ele mesmo. Eu amo amá-lo da forma mais imperfeita que existe. Da forma que ele é e do único jeito que eu sei. As minhas gavetas, talvez, continuem desarrumadas por um tempo. Sei que ele vai continuar reclamando ao tentar abri-las. Mas eu sou assim, docemente desorganizada, mas certa de que as reclamações dele são só um indício de que está tudo bem e de que – sim- ele está ali comigo.

domingo, 5 de abril de 2009

Triste constatação feminina

Como todas mulheres sabem, todos os salões de cabeleireiros são iguais, só mudam de endereço e de preço.
Quase semanalmente vou ao salão da minha tia dar um retoque no cabelo, fazer as unhas e aquelas coisas todas de praxe. Na semana retrasada estava eu no meu ritual de beleza lendo a TPM - revista (preferida) que eu havia levado. Claro, ao fundo também escutava os típicos papos de salão enquanto a Angela tirava um bife do meu dedo indicador:
-“Quem vai ganhar o BBB?”, Perguntava uma, em meio a tintas nos cabelos.
-“O Max. Não gosto da Francine, ela é muito falsa”, Respondia a outra, que fazia as sobrancelhas.
E assim se seguiu até que eu terminei de fazer as minhas coisinhas e me piquei de lá sem saber quem era o predileto ao prêmio do BBB. Estava tudo bem, não fosse o fato de que eu tinha esquecido a minha revista em cima da cadeira. De momento fiquei com raiva da minha dispersão, mas logo depois achei que poderia ter a chance de pegá-la na semana que se seguiria, mesmo que toda escangalhada, rasgada, amassada, e etc.
Nessa semana voltei lá e o que me estranhou foi o fato de encontrar a minha TPM intacta, novinha, como eu tinha deixado. Não posso negar que fiquei feliz, mas aquele fato me levantou uma pontinha de preocupação. Tudo bem que essa revista não é muito conhecida se for comparada com a Claudia, Nova ou Contigo. Mas ela está nas bancas a anos e originou-se da Trip. Para quem não sabe TPM - nesse caso - quer dizer Trip Para Mulheres. A sua linha editorial traz assuntos que valorizam todos os tipos de mulheres e não a escravizam fazendo pensar apenas nas últimas tendências de moda e no padrão de beleza globalizado.
Talvez por isso mesmo a minha revista não fez sucesso no salão. Na capa não tinha nenhuma promessa de regime milagroso, tão pouco mirabolâncias sexuais – do tipo que coloca o kamasutra no chão, não tinha nenhum artista e seu novo affair e também nenhum super star visitando a Ilha de Caras. Sua capa era instigante. Um punhado de frutas frescas formavam o formato do corpo de uma mulher, uma brincadeira relacionada a matéria sobre as fêmeas da espécie frutais, tão em alta na estação.
Eu, pasma, segui nos meus rituais e cheguei a constatação de que é ótimo ter a minha revista de volta, mas que é preocupante existir mulheres que só leiam Nova e suas adjacentes.

Triste, muito triste.

P.S. Eu odeio ler revista amassada. Meu maior prazer é ler uma revista novinha sim, e daí? Eu também posso ter manias. Afinal o Roberto Carlos tem tantas e ninguém fala nada.
P.P.S. Eu também leio a Nova, Claudia e as outras revistas. A contigo eu não leio só vejo as fotos para ver as roupas dos famosos.
P.P.P.S. O fato é que não importa o que você leia, apenas é preciso ter discernimento para diferenciar o que é bom do que é ruim.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Encontrando uma maneira pra não parar de escrever


O fato é que a vida adulta chega pra todo mundo e por mais que seja difícil é importante encará-la de frente.


É chegado o momento mais esperado na vida de todos: a fase que você passa de mero adolescente para adulto. Entenda que o ser adulto embute intrinsecamente a liberdade. A tal liberdade que buscamos, lutamos e brigamos tanto. Até que sua carta de alforria finalmente chega, de mão beijada e em bandeja de prata, e você não sabe direito o que fazer com ela. Não com a liberdade propriamente dita mas com a vida em si.
A vida é sim um bocado de obrigações. Mas também tem os prazeres, os amores e sabores e é bonita de se ver e viver. Mas tem uma hora que dá um baque, você descobre que a vida é só sua e de mais ninguém. Que só você tem o poder de decidir o que fazer com ela e ou faz - ou faz!

Quando eu me dei conta que não tinha mais a faculdade para me “proteger” me senti sozinha em meio a uma profissão bastante difícil.
Que fique bem claro que não estou dizendo que as outras sejam fáceis. Mas tenho acompanhado de perto diferentes casos de amigos meus da época acadêmica e posso afirmar que, levando em conta a atual situação, a ‘coisa está – quase – preta’. Não chega a estar desta cor ainda porque, como todos sabemos, há sempre aquele raio de luz que nos possibilita olhar mais adiante. Não sei se podemos culpar a crise econômica que veio do hemisfério norte, ou se é pelo fato de que a cada dia a concorrência está maior e melhor. Enfim, nesse caso não importam os meios. Aliás, importam os nossos meios - De como iremos nós, jornalistas unidos, fazer com que consigamos sair desse hiato criativo impulsionado pela falta de oportunidade. Eu, mesmo empregada, tenho essa preocupação. Sei que nada é para sempre, principalmente nessa área, em que quem consegue um freela é rei. Minha massa comunicadora vamos então tocando nossos projetos, ‘freelanciando’ nesse mundão a fora – ganhando experiência, knowhow e o famoso networking – tão falado por colegas de profissão e ex-chefes (Não é, Vanyzoca?!).

Por isso quando eu me pergunto “E agora, o que mais?” Eu mesma me respondo: “Agora, muito mais”.
Afinal tudo só está começando – ou recomeçando, como eu sempre digo. Mais um ciclo, mais uma etapa e lá vamos nós em busca do novo, de novo. Atrás daquela tal felicidade – profissional e pessoal.
Estou procurando caminhos para não deixar de escrever jamais.

terça-feira, 3 de março de 2009

Meu coração é de um leão. Meus instintos são felinos. Minha mão é de pianista (apesar de não saber tocar piano). Meu coração é de manteiga. Meu corpo, de um colorido pano. Minha alma é de algo doce. Meus olhos, de jabuticaba. Meu sorriso, de Renata. Meu pensamento, de uma matéria que não se acaba. E todo o resto de uma diva nata.