terça-feira, 16 de junho de 2009

Grandiosidade

E o que a vida é?
Além de ser aquele rio, que sempre corre e nunca vai secar.
Vida, pra onde você me leva? Vai desaguar aonde, hein?


Tantos sabores no meu caminho, mas quantos dissabores também, desamores, decepções. Não fui acostumada a ter pouco, não sei ser pequena. Sempre fui grande em todos os sentidos. Nos gestos, nas mãos, no cabelo, no tamanho, na generosidade e coração. Quero beber do teu café pequeno, não. (Salve Zeca Baleiro).
Acabo esperando também grandes gestos, grandes mãos – não no tamanho, não para me prender, só pelas grandes ações que nelas podem caber, grandes mãos que ao invés de acorrentar saibam afagar uma alma dolorida - quero grandes palavras, grandes amigos, grande família, grandes sorrisos, grandes alegrias, grande astral, grandes corações batendo no compasso do meu.







Porque grande também, ainda, é a dor.
E é uma das poucas coisas que eu desejo diminuir em mim.

7 comentários:

Marina Zimmaro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marina Zimmaro disse...

Estou aqui... sua amiga grande... Sua grande amiga.

Nunca... jamais... se esqueça!

Amo vc, na sua complexidade e simplicidade de ser, simplesmente, Leda. Leda Maria Pacheco, ou apenas Lelê... Ou ainda, apenas Lê. Para os íntimos, a nossa Preta. A minha Preta. A minha Pretinha...

Tão bela, tão linda, tão profunda, tão amorosa, tão intensa, tão séria, tão divertida... A minha Prê...

Coração sofre... corpo sofre... mas, não permita nunca que a sua alma sofra com eles... Mantenha a pureza e a linda leveza que ela tem... Que você tem... Que SÓ VOCÊ TEM!

Amo muito.
Para sempre, se é que o sempre existe... Para tudo, em qualquer tempo verbal, em qualquer conjugação... Estou aqui, aí... do seu lado.

Someone. disse...

Não sinta gostos pelas dores.
...Se bem que as dores de coração são ligeiramente deliciosas, devo admitir.
Gosto do seu jeito, mesmo sem te conhecer pessoalmente.
Já ouvi falar, já te li tantas vezes, já te identifiquei em mim...
Mas não sofra, baby. Não chore.
Isso aí, continue nas suas certezas... Você acertou, mais uma vez. Só posso te dizer que existe alguém por aqui, no mundo, que enxerga tua grandeza sem nem mesmo te conhecer, sem ao menos reconhecer tua voz...
Será que tens voz grossa?
Pela firmeza de personalidade, é assim que imagino tua voz: SUMPTUOSA.

Sejas feliz, Leda!

O sucesso é nada pra te apetecer.
Você já é a personificação dele.

Abraços!

Leda Pacheco disse...

Que gostoso.
Uma nova visitante - detalhe, que se prontifica a escrever, e o faz muito bem, por sinal.
Acho que sei quem você é. Na verdade tenho certeza, a minha certeza. Também nunca te vi, mas também te li muitas vezes. E conheço esse jeito de escrever, que é lindo, tão seu, e eu adoro. Jeito literal que poucos sabem.
Eu as vezes me confundo nas vírgulas, mas para as coisas mundanas não tem erro, não. Sinto aquela intuição que só nós, mulheres, sabemos sentir– sabe?! Intuo. Intuo. Intuo.
Poderia dizer aqui a primeira letra do seu nome. Mas hoje, vou preferir me calar.
Quero dizer que gostei muito do seu comentário. Fico feliz por ter alguém no mundo que me vê grande sem ao menos saber da minha altura e sem nunca ter estado ao meu lado em dia de salto alto. (Tem dias de rasteirinha, de havaiana e dia de salto, hehe)
Te respeito. E se for mesmo quem eu estou pensando, admiro pela doçura que transmite.
Se eu tenho voz grossa? Acho que não. Tenho voz de pata choca! hahaha Brincadeira. Mas minha voz é horrível. Detesto. hahahahaha :)
E,don't worry baby. São tantas águas que rolam na história de mim mesma, só as pedras sabem! Posso só adiantar que não estou sofrendo mais. Estou feliz. Pois vivo a vida da maneira mais bonita e simples de se viver. Aquela que a gente vai no balanço do mar, imagina qual seja? Eu sou fã das voltas que o mundo dá. E ultimamente eu estou sentindo que Deus olha por mim e me mima. Esse barquinho ainda vai me levar longe – ele assopra muito forte.
Bom, qualquer dia te conto. Ou, continue me lendo - lendo os pedaços, sintetizados, de minha história – que saberás. Ou pelo menos imaginarás mais um tanto.

Por último, obrigada. Por vir até aqui. Por ler o que eu escrevo. Por, digamos assim, me "admirar". E perder seu tempo com um dedinho de prosa.

Seja MUITO feliz também.
Mesmo se não for quem eu penso que é. Alguém que escreve assim só merece ser feliz.

The same someone. disse...

Hahaha. Não ouse a primeira letra do meu nome. Se você, porventura, acertar, ficarei imensamente constrangida! rs.
Ah, como eu gosto do seu jeitinho.
As vezes, passa-me pelas idéias que você pode ser uma super grosseirona; tuas palavras é que revelam teu profundo. Por fora, mulherão; por dentro, doce de menina.

Não importa nada disso que eu disse. Realmente relevante nesse momento é saber que você está bem.
Ora, se abri minhas mãos e coração pra te escrever aqui, significa que me importo, concorda? E que coisa abusada, essa. Uma pessoa que nem te conhece de pertinho, assim... Tão pretensiosa eu sou.

Igualmente delicioso é saber que VOCÊ GOSTOU. Que bom! Fico tão feliz... Admiro você, te enxergo em mim... e isso é tão estranho.

Sei lá, fiquei confusa agora. Acho que somos parecidas nesse sentido, de coração-zão, de amar as pessoas... Não de amor miúdo, mas dos grandes, intensos, eternos - mesmo que um dia acabem. (?) Mas o que é acabar um amor? Será possível? Sei lá, também...

Enfim. Divagações pra depois, agora te desejo um fim de semana daqueles! - cheio de coisas simples e deliciosas da vida!

Repito: o sucesso é nada pra você, Leda!

Beijo enorme!
Volto em breve!

Leda Pacheco disse...

Hahahahaha

Ai, meu Deus. Constrangida, né? Sei. Bom, tudo bem. Se prefere continuar no pseudo anonimato, that’s ok. Eu finjo que não sei quem você é, se você fica mais confortável assim. Por mim, sem problemas.
Que bom que tens coração-zão, e é uma pessoa “habitada”, como diz uma diz minhas crônicas favoritas – qualquer dia publico aqui só pra você ler. Tenho certeza de que iria gostar. Pelo pouco que sei, e que percebo de você, já ouso acertar um gosto! rs
Você quer mesmo falar de amor? Tem certeza? Rs
Eu poderia dissertar por horas, sem saber ao certo o que eu estou dizendo – completo. Porque o amor é assim, meio incerto. Aliás, mais precisamente digo que o campo do sentir é que é assim, in-quantificável, in-palpável, mas também insubstituível. Não há nada melhor do que um amor bem vivido.

Someone, volte sempre mesmo – sempre é bem-vinda!

P.S. Também deixo o espaço mais que aberto para se um dia você quiser se identificar não se sentir constrangida. Desse jeito você também pode me escrever um e-mail, adicionar no orkut ou algo assim. Eu não mordo – juro! Aliás isso abriria portas para uma troca muito mais justa, não acha? Enfim... sem pressão. Faça como se sentir melhor e esteja a vontade... anyway!

Cá disse...

Espero sua crônica, ansiosa!

Beijos!