quinta-feira, 2 de abril de 2009

Encontrando uma maneira pra não parar de escrever


O fato é que a vida adulta chega pra todo mundo e por mais que seja difícil é importante encará-la de frente.


É chegado o momento mais esperado na vida de todos: a fase que você passa de mero adolescente para adulto. Entenda que o ser adulto embute intrinsecamente a liberdade. A tal liberdade que buscamos, lutamos e brigamos tanto. Até que sua carta de alforria finalmente chega, de mão beijada e em bandeja de prata, e você não sabe direito o que fazer com ela. Não com a liberdade propriamente dita mas com a vida em si.
A vida é sim um bocado de obrigações. Mas também tem os prazeres, os amores e sabores e é bonita de se ver e viver. Mas tem uma hora que dá um baque, você descobre que a vida é só sua e de mais ninguém. Que só você tem o poder de decidir o que fazer com ela e ou faz - ou faz!

Quando eu me dei conta que não tinha mais a faculdade para me “proteger” me senti sozinha em meio a uma profissão bastante difícil.
Que fique bem claro que não estou dizendo que as outras sejam fáceis. Mas tenho acompanhado de perto diferentes casos de amigos meus da época acadêmica e posso afirmar que, levando em conta a atual situação, a ‘coisa está – quase – preta’. Não chega a estar desta cor ainda porque, como todos sabemos, há sempre aquele raio de luz que nos possibilita olhar mais adiante. Não sei se podemos culpar a crise econômica que veio do hemisfério norte, ou se é pelo fato de que a cada dia a concorrência está maior e melhor. Enfim, nesse caso não importam os meios. Aliás, importam os nossos meios - De como iremos nós, jornalistas unidos, fazer com que consigamos sair desse hiato criativo impulsionado pela falta de oportunidade. Eu, mesmo empregada, tenho essa preocupação. Sei que nada é para sempre, principalmente nessa área, em que quem consegue um freela é rei. Minha massa comunicadora vamos então tocando nossos projetos, ‘freelanciando’ nesse mundão a fora – ganhando experiência, knowhow e o famoso networking – tão falado por colegas de profissão e ex-chefes (Não é, Vanyzoca?!).

Por isso quando eu me pergunto “E agora, o que mais?” Eu mesma me respondo: “Agora, muito mais”.
Afinal tudo só está começando – ou recomeçando, como eu sempre digo. Mais um ciclo, mais uma etapa e lá vamos nós em busca do novo, de novo. Atrás daquela tal felicidade – profissional e pessoal.
Estou procurando caminhos para não deixar de escrever jamais.

3 comentários:

Copa Panelaço de Kart disse...

Descreveu o exato momento da minha vida madrinha, meu parabéns!!!!

Olha esse blog aqui tem futurooooooO!!!!

beijão!!!!!!

Camila Foltran disse...

Incrivelmente precisa em tudo! Acho que esse texto reflete o exato momento de um bocado de gente, como nós.

;)

mosaicosocial, o blog da + Mosaico Negócios & Comunicação disse...

É, minha doce e meiga Leda. E não pense você que a vida muda depois, já na vida adulta. O dia a dia é uma luta constante. O que ocorre é que estamos em um momento de mudança de paradigma e estamos exatamente o meio do rodamoinho. A boa nova? Que depois da tempestade, vem a bonança e que tudo passa (não tem aquela piadinha?) - de verdade!

Estamos juntos nessa, você, seus amigos, meus amigos, os amigos de meus amigos, um pelotão de gente: jornalistas, repórteres-fotográficos, muitos colegas e de outras profissões também, incertos do que será o amanhã. Mas, sem perder a fé, ou a ternura. Aliás, como a sua ternura! Que você tem de sobra. Vamos em frente, que atrás vem gente. Com fé, esperança e vontade de vencer. Escrevendo hoje e sempre. Beijo forte. Vanyzoca, superorgulhosa da lembrança