segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Sonhos. Que sonhos?

Ultimamente tenho pensando nos sonhos. Não nos que construímos dormindo, e sim naqueles que idealizamos acordados. Eu nunca fui de ter muitos sonhos, eu tenho vontades – o que considero ser bem diferente. Há um tempo atrás me dei o luxo de sonhar um pouco. Não é tarefa muito fácil para uma pessoa tão pé no chão como eu, vezes até cruelmente realista - de-mais. Afinal, a realidade muitas vezes assim é, cruel e nada mais. E nesses sonhos que sonhei, idealizei, planejei, organizei, me animei tanto que quando voltei para realidade eis que me deparo com a intacta e imóvel vida de sempre. Sabe aquele choque? Então. Não posso negar de que no fundo eu constatei que não nasci pra sonhar. Que é melhor mesmo ir dando um passo de cada vez e esperar pra ver aonde essa caminhada vai me levar. Sei lá, já imaginei tantas coisas na minha vida e hoje vivo uma realidade totalmente diferente da que um dia pude supor. É daí que eu digo que suposições são puramente e só SUPOSIÇÕES.
Ou seja, a vida é mesmo imprevisível, e deliciosamente IMprevisível, assim que gosto que ela seja. Como disse, não deixo de ter vontades. Tenho vontade e coragem. Coragem pra ir atrás e realizar meus desejos. Mas daqueles que não dependem só de mim, ou que dependem de um montante de dinheiro, ou de gente, ou de mudanças astrológicas / mundiais... bem, esses deixo para que o tempo me ajude a descobrir se estava sonhando só ou em conjunto, acordada ou dormindo. Será comodidade? Medo? Falta de esperança? Não sei. Vou vivendo, acho que é o melhor que faço. Talvez um pouco chateada, por re-descobrir a minha eterna sina de viver com os dois pés no chão. Talvez sonhasse em voar um pouco mais, ou não.

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