domingo, 6 de julho de 2008

Morte e vida (linda) severina

A vida e’ um livro. A minha, e’ um livro aberto. Vezes com capitulos felizes, outros nem tanto. Mas ‘e a minha, sabe? E de mais ninguem. Cada um, exclusivamente, tem a sua. E nascemos da incerteza, pra nos tornarmos a certeza de um dia (vide titulo do texto). Entretanto, somos a duvida, porque mal podemos saber quem somos. Me olho no espelho uma vez, e vejo uma de mim. Olhando mais fundo, vejo duas, tres, quatro… Penso, qual delas sera’ eu? Constato: todas. Somos tao incertos como o amanha. No caminho da incerteza das ideias e pensamentos, me deparo com a certeza das palavras. E sabe de uma coisa? Elas me bastam. A vida as vezes e’ uma ficcao, mas so’ pra quem vive de mentira. Eu vivo de verdade. Eu nunca vi sapo virar principe, e ninguem nunca chegou pra mim montado em um cavalo. Por isso digo, vivo cada momento. Nasco e morro a cada dia que nasce. E o sol brilha pra mim, sim. Por causa dele, respiro suave a cada amanhecer. Nao temo o amanha, mas vivo, sem esperar que ele aconteca. E tenho a minha certeza, sim, a que nao e’ talvez, nem nunca sera’, a certeza de mim mesma. E pra mim, isso basta.

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