domingo, 29 de junho de 2008

Sim

Ela era uma pergunta, sem resposta. Ele era sua resposta, sem saber da pergunta. A resposta era sim. O sim para ela era muito. Ela nao tinha nada, ele tinha tudo. Era como se a ela so’ coubesse o espirar, para que ele, inspirasse por ela. Eram mutuos, eram solidos, eram dois. Se amavam, se odiavam. Precisavam e as vezes nao queriam. Eram um caminho sem volta, ou com muitas voltas. Eram a duvida de todos os dias, vezes um ponto de exclamacao. Era tudo junto, bem misturado, mas muitas vezes trifasico, como agua e oleos naturais. Sim, talvez fosse como muitos queriam ser, mas que aos olhos deles, nao parecia nada de extraordinario. Funcionavam com o mecanismo do tempo, do vento das arvores, das estacoes do ano. Nenhum segredo, nada. Silencio. Ela calava enquanto ele amava. Ele falava quando se ia, ela cantava ao sol do meio dia. Nao se davam conta, nao sabiam. Um dia, enquanto andavam, ao som das folhas secas no chao, olharam-se. Ela disse “nao sei porque vim…”, e no olhar dele pecebeu o motivo, sua resposta tambem era sim.

3 comentários:

Anônimo disse...

"com habilidade pra dizer mais sim do que não".

Tô adorando os textos, que fase boa,chica!

Wagner Oliveira disse...

Olá, Leda.
Que bom que gostou do meu blog.
Gostei muito daqui, também. Temos um jeito bem parecido de escrever.
Beijo.

Thaís Mattos disse...
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